Cartilha Parental

PIA – Primeira Infância Antirracista

Práticas para o desenvolvimento infantil pleno de crianças negras e indígenas

A estratégia PIA – Primeira Infância Antirracista tem como objetivo chamar a atenção de profissionais brasileiros da educação, assistência social e saúde sobre os impactos do racismo no desenvolvimento infantil, além de garantir, de fato, um atendimento qualificado e humanizado, que leve em consideração as especificidades étnico-raciais das crianças e suas famílias, apoiando mães, pais ou cuidadores a exercer uma parentalidade positiva e estruturante das bases do desenvolvimento infantil.

Para garantir o pleno desenvolvimento de crianças em suas potencialidades, o racismo estrutural e institucional precisa ser enfrentado por toda a sociedade em um pacto coletivo: saúde, educação, assistência social, famílias e a sociedade como um todo, reconhecendo o problema e implementando práticas antirracistas.

Antirracismo é o conjunto de ações que têm como objetivo enfrentar o racismo presente em todas as estruturas de nossa sociedade. Essa luta não diz respeito, exclusivamente, ao povo negro ou indígena, mas interessa, cada vez mais, à sociedade como um todo.

Imagem mostra um gráfico sobre o impacto do racismo na primeira infância
Ilustração de Breno Loeser para a estratégia PIA
Inspirado no quadro “Como o racismo impacta no desenvolvimento infantil?”, presente no Caderno “Racismo, Educação Infantil e Desenvolvimento na Primeira Infância”, do Núcleo Ciência pela Infância (NCPI).

 

Uma iniciativa do UNICEF Brasil em parceria com o Instituto Promundo, a estratégia PIA – Primeira Infância Antirracista consiste numa campanha de comunicação que oferece materiais informativos e indutores de práticas antirracistas nos diferentes serviços de atendimento às gestantes, crianças negras e indígenas de até 6 anos, além de suas famílias. São quatro cadernos setoriais, uma cartilha parental de bolso, uma websérie sobre parentalidade antirracista com influenciadores e especialistas, cards e vídeos para as redes sociais, além de oficinas presenciais de sensibilização e mobilização nos territórios da #AgendaCidadeUNICEF.