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Promundo Apresenta: Quando os Homens Mudam

Atualizado: 21 de mai.

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uando os Homens Mudam conta a história de quatro homens que mudaram a forma como pensam sobre equidade de gênero, saúde sexual e reprodutiva e violência. Nos últimos anos, tem crescido o interesse em explorar maneiras com as quais os homens possam contribuir para a promoção da equidade de gênero e para a prevenção de violência contra mulheres e meninas. Como a base de evidências em torno do tema cresce, este é o momento de responder à pergunta: O que funciona para envolver homens na promoção da equidade de gênero?


Este filme, produzido por Promundo, ilustra o que as intervenções tem provado ser eficaz quando envolvemos homens e meninos para o avanço da equidade de gênero e prevenção de violência baseada em gênero, do setor de saúde ao local de trabalho.


As evidências:

Ao envolver homens em iniciativas desenvolvidas da forma adequada – incluindo campanhas comunitárias, sessões de oficinas sobre paternidade, consultas de pré-natal, educação em sexualidade com conteúdo abrangente e inclusivo, e aconselhamento – e ao transformar as instituições sociais e culturais que perpetuam normas de gênero prejudiciais, podemos mudar as atitudes e comportamentos que reforçam desigualdades e levam a violência baseada em gênero.


Quer saber mais sobre o tema? Os recursos a seguir apresentam evidências sobre “o que funciona” para envolvermos efetivamente os homens no avanço da luta pela equidade de gênero e na prevenção de violência baseada em gênero.


  1. Questionamento de normas de gênero tradicionais: Os programas transformativos de gênero mais eficazes incluem discussões críticas sobre normas de gênero e masculinidades com homens e meninos nas áreas de: saúde sexual e reprodutiva; prevenção de HIV, tratamento, cuidados e apoio; violência baseada em gênero; participação dos homens na saúde materna, neonatal e infantil; e paternidade. Leia mais aqui e aqui.

  2. Pondo fim ao ciclo de violência: Testemunhar ou vivenciar a violência na infância é um dos maiores fatores de risco para o uso de violência mais tarde, na vida adulta dos homens. Os programas que prestam atenção à forma como homens e meninos vivenciam violência quando crianças – em casa ou em outros contextos – podem ajudar a quebrar este ciclo. Há uma crescente base de evidências de que intervenções desenvolvidas de forma adequada podem levar a mudanças mensuráveis nas atitudes que apoiam a violência e uso de violência auto-relatado. Leia mais aqui, aqui e aqui.

  3. Combinação de múltiplas abordagens: Programas integrados que combinam educação em grupo com sensibilização comunitária, mobilização e campanhas de mídia de massa são mais eficazes na mudança de comportamento do que o uso apenas da educação em grupo. Leia mais aqui.

  4. Incidência política para transformação: Intervenções programáticas devem ser conduzidas em conjunto com ações de incidência política (advocacy) direcionadas para mudar leis e políticas; para envolver aqueles que implementam leis e políticas; e para mudar as normas, particularmente entre equipes de instituições-chave. Além disso, conscientizar homens sobre a violência cometida por eles deve fazer parte das estratégias nacionais para prevenir e por fim à violência baseada em gênero. Leia mais aqui, aqui e aqui.

  5. Parcerias com partes interessadas e instituições-chave: Capacitar líderes comunitários através de treinamentos sobre equidade de gênero e violência contra mulheres deve ser uma característica essencial dos programas, particularmente como meio para criar um estímulo positivo para mudança no seio das comunidades, bem como em níveis local e nacional . Trabalhar para incorporar mudanças dentro de instituições como escolas e grupos religiosos, desde a fase de planejamento do programa, é crucial para o desenvolvimento de mensagens eficazes e iniciativas sustentáveis. Leia mais aqui e aqui.

  6. Redistribuição das tarefas de cuidado por meio da promoção de mudanças políticas, incluindo a licença paternidade: Uma redistribuição radical das tarefas de cuidado é essencial para que as mulheres alcancem igualdade política, social e econômica em relação aos homens, já que são elas que muitas vezes são sobrecarregadas com a responsabilidade de cuidar. Programas sobre parentalidade, saúde e outros setores que envolvem tanto pais, quanto mães podem ser eficazes na mudança de normas tradicionais de gênero em torno das tarefas de cuidado. Um esforço maior para promoção da licença parental igualitária, intransferível e paga, juntamente com as políticas nacionais que estimulem os homens a se envolverem em saúde reprodutiva, materna, neonatal e infantil, são fundamentais para instigar e manter essa mudança. Leia mais aqui.

  7. Trabalhando com os homens em parceria com as mulheres: Os papéis de gênero são muitas vezes complementares e são reforçados tanto por homens, quanto por mulheres. Programas em todo o mundo descobriram que homens e mulheres podem ser motivados a desafiar atitudes prejudiciais relacionadas a gênero e reconstruir valores de forma compartilhada. Ao sincronizar o trabalho com diversos grupos do mesmo sexo, com homens, mulheres, meninos e meninas, os programas podem funcionar como catalizadores da mudança social. Leia mais aqui.

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