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  • Foto do escritorPormundo

Projeto “Exploração Sexual, Não!” cria rede de prevenção à exploração sexual em comunidades populares do Rio de Janeiro

O Promundo, em parceria com o Projeto Legal, está desenvolvendo, desde agosto de 2011, com financiamento da Child Hope, o projeto “Exploração Sexual, Não!”, que tem o objetivo de fortalecer uma rede de enfrentamento à exploração sexual no Rio de Janeiro.

Ao todo, o “Exploração Sexual, Não!” terá duração de quatro anos e visa atingir 400 jovens com oficinas de sensibilização, serviços de assessoria jurídica, advocacy junto às redes de prevenção à exploração sexual, além da criação de campanhas comunitárias para a disseminação do tema. As oficinas têm duração de cerca de seis meses em cada comunidade e, até o momento, estão acontecendo na Maré, no Complexo do Alemão, em Boa Vista (Duque de Caxias) e na comunidade Salgueiro (São Gonçalo). No final de abril, o projeto chega à Cidade de Deus e continuará em caráter itinerante em outras comunidades nos próximos anos.

Discutindo Gênero e SexualidadeO projeto aborda temas como gênero, sexualidade, saúde sexual e reprodutiva, cuidado, bem como o foco principal: violência e exploração sexual comercial de crianças e adolescentes. Na Maré, onde está sendo desenvolvida desde janeiro, a oficina recebeu o nome de “Discutindo Gênero e Sexualidade”.

Andreza Jorge, facilitadora da oficina, acredita que é muito importante o envolvimento dos jovens nesta discussão. “Se a intenção é realizar um trabalho que promova o enfrentamento à exploração sexual de crianças e adolescentes é necessário ouvir esses jovens e entender como as discussões sobre o tema chegam até eles”.

Rafaela participa das oficinas na Maré

Alguns resultados já podem ser percebidos nos relatos dos participantes. A estudante Rafaela Silveira, 17 anos, soube da oficina através da divulgação local com panfletos e cartazes e diz que vem conseguindo mudar positivamente algumas ideias pré-concebidas sobre o tema. “Sei que ainda existe muito machismo no Brasil, por isso, espaços como esses são necessários para que a gente possa discutir e modificar pensamentos. Dessa forma, conseguiremos multiplicar cada vez mais novas atitudes positivas e atingir a equidade de gênero”.

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