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Paternidades Indígenas

“Eu falei que [acho] muito interessante e muito importante também, porque nós temos que fazer esse projeto acontecer, para que nosso Estado entenda também o que nós temos como cuidado. Eu fiquei mesmo, assim, emocionado, como professor, com o trabalho da organização. Eu sou pai de doze filhos e mais netos que eu tenho agora, como é importante a paternidade pro povo Wajãpi, né? Isso é muito interessante esse projeto pro Estado do Amapá, né? E quem sabe, um dia, levamos os conhecimentos da paternidade Wajãpi para outros Estados, né? Levando nossos projetos, nossos livros e nossos pequenos vídeos”


VISENI WAJÃPI (liderança indígena Wajãpi)



Desde 2020 o Instituto Promundo desenvolve o Projeto Paternidades e Primeira Infância, financiado pela Porticus, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social do Amapá e com a Universidade Estadual do Amapá, com as comunidades Indígena Wajãpi e Ribeirinha de Ilha de Santana.


No último dia 31 de maio a equipe do projeto realizou mais um ciclo presencial do projeto, juntos aos indígenas Wajãpi de Pedra Branca do Amapari, desenvolvendo uma oficina que fora organizada em duas etapas:


1 – abordagem intergeracional de paternidade entre os membros da comunidade;

2 – elaboração de desenhos, que se tornarão, símbolos nas cartas temáticas indicando os cuidados, cotidianos e culturas paternas para a comunidade.



Participaram da atividade cerca de 20 indígenas Wajãpi. O material desenvolvido está sendo sistematizado e comporá as Cartas Temáticas que serão usadas espaços formais de educação da comunidade, assim como ajudarão às pessoas não indígenas compreenderem melhor sobre os aspectos de paternidade e cuidado para aquela comunidade específica.




Ao celebrar seus 25 anos, o Promundo está interseccionalizando, na prática, as diferentes formas de paternidades e apoiando tais modelos, institucionalmente.


Vamos juntos, juntas e juntas?


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