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Não Sois Fardo!

Atualizado: 18 de mai.




Por Jussano Ferraz dos Santos


Preparação para parto! Não teve massagem, não teve roda de oração, não teve nem consulta, afinal, preparação de parto de homem é um tanto quanto diferente, a Kelly teve tudo isso e muito mais, amor e energia vibrando com ela. Mas homem também se prepara para o parto, cada um a sua maneira, a minha foi mais ou menos assim:


Calendário, datas, horas, tudo começa muito técnico; o que, quando e onde, e a ampulheta das obrigações é a barriga que cresce, quanto maior, mais apertado está o cronograma. Como eu estava com muito tempo livre e agora Pai (zão*) de segunda viagem, estava confortável na minha missão, então estava curtindo minha malhação, correndo, trabalhando, paternando, amando e vendo a barriga crescer.



Só que aí, vem aquele lado chato e inevitável tocar a campainha, digo, entrar sem bater. Agora tínhamos que manter uma família com quatro integrantes, e isso custa caro no nosso Brasil em que tudo se paga, e com o tempo vago na agenda, era a hora de realizar algo novo, mais uma nova transformação, depois de tantas experiências profissionais que já vivi que sempre geram boas risadas entre os amigos. Através da generosa abertura que tive de um colega e aluno iniciei mais uma empreitada, montei uma empresa de revestimentos, Atavis, 3 meses antes da DPP da Kelly, ou Data Provável de Parto, ou Dia em que o Bicho vai Pegar! Comecei algo depois de anos esperando essa oportunidade de algo viável, e que eu me sentisse confortável em realizar, só que não contava com o nosso leque de amizades tão extenso, onde Kelly e eu fizemos uma publicação no Facebook, e ao final da primeira semana já havia vendido toda a minha capacidade de produção do mês. Meu Deus, isso é muito eletrizante, bom e assustador. As pessoas confiaram em nós, não tinha nada registrado e até então havia feito 2 instalações somente. Já havia trabalhado muito com as mãos, pintei, lixei, assentei, cavei, estiquei, bati, arrumei, viajei parte do mundo fazendo isso… mas aqui não era nada pessoal e era eu no topo da cadeia, não tem para quem correr, perdi o sono algumas noites e quando dormia assentava mais revestimento nos sonhos que acordado.


E aí minha corrida matinal acabou, as tardes nos parques com o Benjamin ficaram muito raras, e com tanto trabalho, foi ficando mais difícil cumprir com extensão as minhas duas grandes missões, paternar e amar, que coisa louca, porque nessas horas a gente pensa que a única solução deve ser a Mega Sena, mas aí vem aquelas tardes de Domingo, onde tudo se acalma, a paz celestial nos consola e sopros de sabedoria nos são compartilhados. Agora era a hora do intenso, como Aviador me acostumei a esperar, a vida gira em torno do vôo, ali o comprometimento é profundo, mas até que venha a próxima missão, existe uma espera constante misturada ao ócio, é literalmente sentar no Hangar e aguardar. Esse tempo já não despediçaria mais, e com a ajuda dos colegas, flexionamos a escala e eu focava meus dias da semana ao trabalho, por tantas horas quanto necessárias, e os finais de semana a família, única e exclusivamente.


A barriga já chamava atenção, meu cronograma estava apertado, a Kelly com mais de 30 semanas, ou 7 meses, e ainda não havia organizado nada aqui em casa, então agora era Hangar, Empresa, Casa, e todo o resto, minha cama começou a se tornar um ambiente sagrado, rezava para encontrá-la. Da casa havíamos pensado em nos mudar antes da gravidez, mas a economia, nossa e do país, não permitiu, então era reorganizar, começando pelo quarto do Benjamin, ou agora, quarto das crianças. Uma amiga fez um projeto maravilhoso que se adequou perfeitamente a nossa realidade: queríamos reutilizar, reorganizar e ganhar espaços, com o projeto em mãos o Severino entrou em ação (Severino sou eu mesmo, mas no modo “faz tudo”). Agora reformar casa é chato, reformar apartamento de 2 quartos é tenso, não tem como transferir os móveis para outros ambientes e a Kelly com a barriga enorme e o Benjamin descobridor dos sete mares. Severino desmontou tudo, Severino aplicou revestimento térmico no quarto das crianças, depois revestimento decorativo e pintura. Enquanto isso o Sebastião (Tião para os amigos, Marceneiro) reformava a Beliche, cômoda, banquetas, e entre um móvel e outro perguntava se o bebê, que até então não sabíamos o sexo, havia nascido, desejando sempre uma “boa hora”. Quarto Finalizado! Daí estendeu pela sala, nosso quarto e varanda… Oito meses e meio!


Um alívio no peito, que durou umas 12 horas talvez, porque ainda tinha a lista de parto para cumprir, o plano de parto A, B e o C além de finalizar o maior projeto que a Atavis realizou até esse momento, e outros projetos menores que corriam concomitantemente e ministrando aulas no período noturno no Aeroclube de Goiás. Consultas cada vez mais constantes com o obstetra mais querido, academia para acalmar, paternar, amar e rezar. Rezei, e lá pedi, nossa DPP era dia 29 de Junho, dia também que a nossa Doula, Parteira e Amiga de revirar o coração chegaria, pedi para finalizar todos os meus compromissos até a chegada do nosso mais novo amor.


E aí, no meio disso tudo, depois de mais de 15 anos de amizade intrinsecamente verdadeira e profunda, nossa amiga Tallyta partiu, deixou essa encarnação no tempo Divino, mas prematuramente para o coração dos homens, e na dor dessa partida tão querida, nas lágrimas que correram, suas cinzas espalhamos na gentil e respeitosa atitude do Caio, seu marido e amigo, e do Arthur que carinhosamente chamamos de sobrinho, em nos permitir fazer essa despedida que foi muito importante para nós todos. Não sabia como isso afetaria a Kelly e o bebê, sabia que aconteceria, mas não como. A segurança que temos com a fé indubitavelmente nos torna mais fortes e sensatos, mas não menos suscetíveis a saudade que transcende existências.


Voltei ao trabalho, as duas últimas semanas entrei em uma jornada de 16 horas diárias, o intenso estava tomando proporções exageradas, mas era o meu pedido, realizar todas as minhas obrigações até dia 29, data que o Benjamin aprendeu, compreendeu e aguardava contando os dias da semana e mês, pois já demonstrava profundo interesse em acompanhar a chegada do bebê. Eu já quase não o via nesses dias, saia de casa as 06:20hs e retornava as 22:00hs, trabalhava nas instalações o dia todo em frente ao parque em que nos despedimos da Tallyta, e todo dia era a chance de me recordar de tantas coisas boas que passamos juntos. E entre tanta correria, não pude ir na consulta da Kelly dia 27, a primeira que perdi nas as duas gestações. Na hora da consulta, parei o que estava fazendo, sentei em um degrau de escada, respirei fundo, meus olhos se encheram de lágrima por um minuto, mas tinha uma missão a cumprir, precisa estar integralmente com minha família na chegada dessa criança, sem nada para trás, foi mais uma vez intenso, respirei e fui concluir o que fazia, e de lá aula novamente até as 22:00hs. Dia 28 iniciei outra instalação as 07:00, e a conclui as 12:00hs do dia 29, a tarde recolhi todo o material, ferramentas e organizei a fábrica, a noite chegou, a nossa Doula se aproximava de Goiânia, eu respirava mais calmamente.


Dia 30, ainda tinha que comprar alguns itens da lista de parto, lavar carros, organizar pequenas coisas em casa, e na visita de nossa Doula que durou uma tarde toda, só cheguei na última hora, mesmo com os reclames de demora, fazia o que era preciso. Me preparava para sair para lecionar e recebo uma mensagem do aluno cancelando a aula, sentei, comi e agora sim, Preparado Para o Parto adormeci muito cedo, daqueles sonos que o corpo vai “trocando de pele”, se renovando, revigorando, havia realizado tudo que precisava. As 02:45hs sou acordado pelo brilho do celular da Kelly. Já era dia 01de Julho e sem entender aquilo peço para que ela vá dormir, só que como resposta tenho: “começou amor!” Fiquei tranquilo, coloquei a mão sobre sua barriga, senti o bebê lá em cima, pensei que poderiam ser pródromos ou que seria um processo longo, assim como o do Benjamin, a questionei se não dava para dormir. Como não dava ela seguiu para um banho quente. Eram 03:00 da manhã e eu estava tão descansado que parecia ter dormido um dia inteiro, foi incrível. Levantei e fui forrar a cama, fazer café, preparar bola, esteira e banheira, mas antes que eu pudesse me organizar a Kelly me chamou já de voz carregada, eu fui ao banheiro e entendi que realmente havia começado.


A chegada do Benjamin demorou 14 horas, fizemos toda a preparação em casa e só seguimos para a maternidade depois de uma boa evolução, era essa a minha referência, e também as próprias referências vindas dos partos que a Kelly acompanhara até então. As 03:10 eu já estava dividido em 3 minutos, eram dois minutos tentando arrumar o ambiente e 1 minuto acompanhando a Kelly nas contrações. Como está um pouco frio (frio de goiano) coloquei várias panelas no fogo com água e deixei fervendo, a casa foi virando uma sauna, quente e úmida, assoprando banheira e enchendo bola, e já eram meus 2 minutos, corre para o banheiro, a Kelly agarrada na barra de apoio que havia instalado para ela utilizar durante as contrações.


Eram umas 03:30hs, ficou muito intenso, eu não entedia mais nada, havíamos nos preparado tão bem, era o segundo filho, e Kelly já parecia descontrolada, ou na “partolândia”, reclamava da dor e eu tentava acalmá-la, pedia para ela tentar respirar e focar na pélvis, havíamos feito massagem na musculatura do períneo como preparação, “Epi-no”, muita conversa, inclusive com a presença de outra Doula nas semanas anteriores para nos organizarmos melhor no como proceder. A Kelly já falava em analgesia, e se perguntava porque doía tanto. Ela ficou de cócoras, sua vagina já estava mais aberta, seus olhos perdidos, mas o que está acontecendo, só se passaram 30 minutos? Liguei para os reforços. Até então havia passado uma mensagem bem tranquila com os dizeres: “Kelly convoca a todos para o nascimento de seu segundo filho, dia 01 de Julho a qualquer hora”.


Como estava sozinho e buscava preparar a casa para tudo isso, acabava deixando a Kelly sozinha por vezes, o Benjamin dormia, mas me chamou meio confuso, a Kelly também me chamava em dor e eu tentava fazer o Benjamin adormecer novamente, tudo dentro do mesmo minuto. As contrações pareciam ser intensas por demais, mas ainda assim a Kelly se aquietou um pouco, mesmo “sozinha” naquele momento. Tomei um gole de café e voltei para o Banheiro.


As contrações vinham, ela apertava minha minha mão com sua mão direita e com a esquerda se agarrava na barra, já deitada no chão, quadril de lado e uma das pernas para cima, era o instinto tomando. As 04:07hs uma das Doulas, Parteira e Amiga chegou, o Benjamin choramingou novamente, deixei a Kelly, acalmei o Benjamin e desci para abrir o portão, novamente, tudo dentro do mesmo minuto. O que estava acontecendo? Tudo era demasiado rápido!


Enquanto subíamos as escadas havia lhe dito que a Kelly estava um pouco mais controlada. Bem, não foi o que encontramos ao entrar no banheiro. Essas mulheres se olharam, não era a primeira vez que se cruzavam nessa situação, o amor pairava em nosso lar (é muito difícil descrever segundos que carregamos para a vida inteira), o vapor de água que subia, o barulho do chuveiro, minha mulher entregue, a pele, a beleza feminina nua se preparando para parir. Agora eu me perdia nesse outro minuto.


Outra Doula também se preparava para vir e, assim como eu a princípio, acreditava na evolução gradual do parto, então se organizava da melhor forma enquanto seguíamos daqui como uma tsunami. A Doula, Parteira e Amiga que aqui estava e obviamente muito mais experiente que eu resolver auscultar o bebê já o encontrou muito baixo na barriga, guardou o sonar e percebendo a vontade que a Kelly estava de fazer força perguntou se era isso que ela queria fazer, a bolsa estourou com tamanha intensidade que a Kelly sentiu o estalar e olhava pelo chão querendo saber da coloração do líquido, enquanto repetia várias vezes que a bolsa havia estourado. Na concordância em fazer força parte da cabeça saiu. Eu meio perplexo, meio feliz, meio perdido. Meu Deus, só tem uma hora que acordei! Não pensei muito, no segunda contração, que seguiu quase que contínua, a Doula pediu para que ela assoprasse e eu repassei quase que como uma ordem por repetidas vezes para a Kelly. O tórax saiu! Eu apoiava a cabeça da Kelly mas queria por demais pegar essa criança e tinha me preparado para isso, visualizado, sonhado, mas como deixar a Kelly? E assim como no nascimento do Benjamin, seguimos com o papel que nos coube naquele momento. A Doula, Parteira e Amiga simplesmente encaminhou a criança para que a Kelly a pegasse, enquanto dizia: “vem pegar a sua menina!”, eram 04:25!


Perplexo, surpreso e inimaginavelmente feliz via aquilo tudo como um filme, peguei a câmera e fiz uma foto do jeito que estava, nem olhei pelo visor, a Kelly se perguntava se havia acabado e como? Ela também estava surpresa e perplexa, foi intenso por demais! Era o filme de nossas vidas no melhor roteiro do mundo. Nossa menina estava tão calma, e na hora me lembrei do livro de Leboyer e das crianças que nascem sorrindo. Sentia pura gratidão em meu coração. Olhava pelo chão e não havia uma gota de sangue da Kelly, o cordão pulsando e aquela criança acolhida nos braços da mãe, o ambiente quente, úmido, confortável, estávamos sendo abençoados pelo parto mais lindo que já vi,! Avaliamos e Kelly e Bebê, estavam deslumbrantemente bem.


Benjamin veio transformador, nos aproximou, nos tornou cúmplices um do outro e forjou em nós nas suas 14 horas o elo da família, Ela veio revigorante, como que reafirmando que estamos certos em nossas escolhas, como uma dádiva aos bem aventurados. Busquei o Benjamin na cama, ele veio, olhou tudo, mas o sono era forte demais, queria dormir.


Ficamos uns 10 minutos ali, tirei algumas fotos, a peguei nos meus braços pela primeira vez, ainda ligada a Kelly, levantamos todos, e deitamos em nossa cama, de onde havíamos levantado há 90 minutos. O conforto de deitar em sua própria cama com seu recém-nascido nos braços é indescritível. E eu que já havia falado que parto em casa não era uma escolha minha, que achava desnecessário, mas então vem um furacão e me vira do avesso, me ilumina com sua chegada revigorante, e me concede esse privilégio de ter o tempo que eu achar necessário para acariciá-la, enquanto ela instintivamente mama pela primeira vez com o cordão ainda pulsante, na demonstração mais viva e intensa da força da criação. Meu mundo estava em câmera lenta, o cheiro dessa criança sem a interferência dos odores hospitalares foi um bálsamo inimaginável. Eu a cheirava continuadamente, não entendia aquilo, é maravilhoso, a pele sem o esfregar de panos na assepsia do desnecessário é de uma suavidade, uma maciez que amolece o coração.


Kelly só agora teve a força necessária para abrir seu coração, me olhou e disse que no momento em que precisei deixá-la para acalmar o Benjamin e que a contração veio intensa por demais, ela ali, agarrou-se a amizade, chamou por Tallyta que a ajudasse, e me disse enquanto chorava que sentiu naquele momento a água que batia em suas costas correr pela sua barriga, morna, calmante, tocando exatamente onde doía, trazendo suavidade, levando aquela dor, sentiu ali, o amor de uma amizade que vai além dos planos existências.


Ela continuava mamando, aquecida e plácida, a Kelly ainda em êxtase, liguei para o Obstetra que estava na maternidade em outro parto, mas que na demonstração mais clara de amizade, compreensão, maturidade, recebeu a notícia com a mais profunda alegria, como homem que entende o poder da mulher e a sabedoria divina, questionou um pouco sobre a situação de todos, mantendo o cuidado que sempre teve com nossa família, e ao esclarecer de toda a situação e a saúde envolvida em todo esse processo nos deixou felicitações e uma promessa de visita. A natureza já havia trabalhado.


A segunda Doula me liga as 05:00hs, fala que está pronta para vir e o táxi a caminho de sua casa. O que me restou foi convidá-la para tomarmos café juntos. Ela incrédula, ficou tão perdida de lá quanto nós quando a Rebeca chegou. Com o nascimento da placenta e o parar de pulsar do cordão foi novamente minha vez de receber essa criança, com o cortar do cordão, a missão de guia me foi novamente contemplada nesse mundo, e hoje sei que essa é sim a missão mais sublime de todas. Continuávamos em nosso quarto, na nossa cama, isso é bom demais!!!


Trocamos os cobertores que estavam sobre nossa menina e ajudamos a Kelly. Estavam aquecidas e confortáveis, mamando e amamentado. A Doula, Parteira e Amiga em pé um pouco afastada de mim, eu ao lado, próximo aos pés da Kelly olhando aquela cena, a agarrei pelo braço e a puxei ao meu abraço, próximo, apertado, íntimo, queria agradecer sua presença ali mais uma vez a nos acalentar nesses momentos tão maravilhosos, e ainda tenho tantos outros para lhe dar. Talvez um dia eu consiga compensar esse acalento com meus abraços. Somados aos da Kelly, com alguns anos hei de conseguir lhe pagar.


O dia amanhecera e abri as cortinas para a nossa primeira alvorada como nova família. O céu azul contrastando ao intenso amarelo daqueles primeiros raios de sol, jubilamos por mais esse instante. Na continuidade dessa contemplação, pequenos passos percorreram a casa. Benjamin adentrava o quarto, trazia um sorriso curioso, o nariz para cima, queria ver sua irmã, senti-la. Subiu na cama, a tocou, mantinha o brilho mais vivo nos olhos e o sorriso contínuo, acariciava a Kelly como que parabenizando-a, e tocava com tamanha delicadeza sua irmã… é Benjamin, irmão e cuidador, amoroso e gentil. Tirou de nós a última dúvida que tínhamos e a batizou sem titubear: era a Rebeca que havia nascido.


Kelly começou a fazer ligações, espalhar a notícia e logo nossa casa se encheu de amor, transbordava. Rebeca chegou, veio para um pai que já sabe um pouco, mas tem tanto para aprender, veio mulher, há de ser forte e inteligente, amorosa e bondosa, sábia e gentil, determinada e valente. Há de ser mulher.


Segurem em minhas mãos, meus filhos, e em mim sempre terão o amor de teu Pai, e quando caminharem sozinhos, corram, voem, desbravem, porque o amor que lhes dou é para ser compartilhado. Não sois fardos ao mundo tão tristonho, são guardadores do que é bom e belo. Espalhem o bem, cultivem as amizades, sejam solidários, pratiquem a caridade, porque essa riqueza jamais lhes faltará. De teu Pai já orgulhoso, cresceis minhas pequenas árvores!


Jussano Ferraz dos Santos é Piloto Comercial de Helicóptero, Especialista em Gestão da Segurança Operacional

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